Produtos que lotam as prateleiras dos supermercados com embalagens coloridas e atrativas que brilham aos olhos dos nossos pequenos filhos.
Chocolate, achocolatado, sorvete, bolo, bala, iogurte, cereal matinal açucarado, suco de caixinha, pirulito, refrigerante, salgadinho, bolachinha recheada, bolachinha de maizena, gelatina, macarrão instantâneo, AÇÚCAR, batata frita, farinha de trigo, salsicha… é uma lista infinita de produtos industrializados que fazem mal a nossa saúde.
O sabor, quem já provou, sabe o quanto é convidativo, afinal, a indústria estudou muito bem nosso paladar para garantir o sucesso de seus produtos. Porém, infelizmente, grande parte da indústria não está preocupada com a nossa saúde. Costumo falar sempre aos meus pacientes “quanto mais tempo o produto dura na prateleira, mais prejudicial ele é ao nosso organismo”.
Quando escolhemos alimentos pobres em nutrientes, como os citados no início do texto, somente alimentamos nossas crianças, sem dar quaisquer nutrientes a elas, então, começarão a apresentar carências nutricionais como: gripes de repetição (baixa imunidade), dificuldade de cicatrização, sonolência, cansaço, unhas e cabelos quebradiços, mucosas e olhos secos.
Além de serem alimentos altamente calóricos e vazios em nutrientes, os industrializados são ricos em açúcar, sódio, produtos tóxicos e viciantes, que aguçam o desejo da criança em consumi-los diversas vezes, podendo desenvolver, a médio e longo prazo, doenças como: Autismo, Doença da Obesidade, Transtorno da Compulsão Alimentar, Câncer, Alzheimer, Diabetes, Cardiopatia, Síndrome Metabólica, Doenças da Tireoide, entre outras.
Mas então, o que fazer diante de tantas guloseimas?
Comer é um ato a ser aprendido pela criança e ensinado pelo adulto. Quando a criança está com fome, ela dá sinal ou pede algum alimento conforme sua faixa etária, cabe ao responsável selecionar o alimento correto para que ela fique alimentada e bem nutrida. Portanto, é nossa obrigação, como responsáveis, cuidar da alimentação dos nossos filhos e ensinar hábitos saudáveis para o resto da vida. Até os 6 anos de idade corrigimos com maior facilidade os hábitos alimentares das crianças, porém, nunca é tarde para iniciar esta mudança.
Para começar, é importante lembrar que sempre, nós adultos somos os grandes exemplos, então precisamos, em primeiro lugar, corrigir a nossa alimentação.
Quanto aos alimentos, é importante compreender que os industrializados são mais fáceis de ser digeridos do que frutas, carnes, legumes, verduras e oleaginosas, sendo óbvia a preferência da criança pelos industrializados.
O bebê nasce sabendo sugar, então dissolver um biscoito na boca não é um problema, já mastigar uma uva passa sim. Ele precisa aprender a mastigar, adquirir habilidade motora suficiente para conseguir digerir um alimento nutritivo. O ato de mastigar é importante inclusive para o desenvolvimento da fala. Ainda assim, não serão todos alimentos que irão agradar seu paladar.
Em torno de 30% das crianças não aceitam novos alimentos, mas é importante ter paciência e persistência, expondo até 14 vezes a criança ao mesmo alimento em ocasiões distintas, para então concluir que ela não o aceitará.
Havendo dificuldades, busque um profissional qualificado para auxiliar na alimentação de sua família.
JIMENA ROSSI ALVES
Nutrologia | Saúde Mental | Coaching
CRM/RS 32446
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